O ladrão de arte.

Tenho que confessar algo aos meus queridos amigos leitores: quando recebi este livro e dei uma olhada na capa achei ele interessante. Depois, lí o nome e a sinopse, achei que pudesse ter de interessante só a capa. Me enganei.
Pensa em um livro que tem uma temática legal. Que consegue prender a sua atenção. Que além de ser uma leitura de distração ainda te traz informações sobre arte em geral.
É o que você vai encontrar neste livro.
Isso e muito mais.

Bom, vamos ao livro.
O ladrão de arte conta de forma detalhada três roubos distintos,. O primeiro acontece na escura e calma madrugada de Roma. Uma obra de Caravaggio desaparece misteriosamente do altar da igreja de Santa Giuliana. O padre, assustado com o alarme da igreja que lhe acordara três vezes na madrugada, se dá conta do desaparecimento da obra quando a luz do dia banha a nave da igreja.

As virgens de Vivaldi.

As virgens de Vivaldi, é o segundo romance de Barbara Quick e começa com uma longa e emocionante carta de uma filha, a personagem Ana Maria, para a sua mãe, que a menina ainda não conhece.
Assim que aprende a escrever as primeiras palavras, sua vontade de obter respostas aumenta, e por conta disso a sua curiosidade para saber os motivos de ter sido abandonada por sua mãe se transporta para uma folha, até então, em branco.
A carta é cheia de questionamentos a uma mãe, que mesmo tendo deixado sua pequena filha em um orfanato, não foi esquecida pela criança.

"Será que alguma vez ocupei seus pensamentoscomo a senhora ocupou os meus? Será que meus olhos a fariam lembrar da criança que era quando me viu pela última vez?"
Trecho da carta.

Ana começa a se interessar pela música, mais precisamente pelo violino, se transformando na aluna mais dedicada do mestre Vivaldi, que a dava aula em seu lar, o abrigo para crianças abandonadas.

Amor é prosa. Sexo é poesia.

Tá certo, eu confesso, ando mesmo meio que relapsa com as minhas leituras.
Isso vai mudar, já está mudando, calma.
A poucos dias baixei nada mais, nada menos do que dezoito e-books que sempre quis ler mas que nunca tive a oportunidade. Um desses livros é essa coletânia maravilhosa de crônicas do crítico, cineastra, escritor e brasileiro, Arnaldo Jabor.
Não conheço uma pessoa se quer que ainda não tenha lido ou que não conheça pelo menos um texto do Jabor.
Seus textos tem sempre a mesma base, uma escrita malandra, um toque de sarcasmo, uma elegância distinta e aquela pitada de crítica, seja a quem for, que ele engloba no contexto dizendo e não dizendo a sua opinião sobre o fato.

Amor é prosa. Sexo é poesia.