Aprenda a perdoar.

Pois é queridos leitores do Outras Estórias, o ano está começando.
Já passou da hora de parar pra pensar nas coisas já feitas durante o ano que acabou. Olhar para traz e perceber que ter errado não é mais um motivo de vergonha.
Agora é a hora de tentar consertar os erros. É hora de perdoar e pedir o perdão. É hora de entender os argumentos dos outros e tentar fazer com que os seus sejam entendidos.
É ta bom, sei que você que me conhece bem, não devem estar entendendo o porquê dessa conversa.
Calma, eu explico!
Lembra que eu comentei em uma postagem ai (que se você quiser que leia e comente em todas até achar) que ganhei uns livros?
Então... Um desses livros fala sobre isso. Não, não sobre o Natal e as festas de final de ano, mais sim, sobre o perdão.

3 dias... 2 livros.

Aqui vou fazer um breve comentário sobre os dois últimos livros da minha segunda remessa:"Aprenda a ser dono" e "O profissional pit bull".

"Aprenda a ser dono" traz algumas técnica e dicas de como fazer com que o relacionamento do animal de estimação com a família seja o melhor possível.
As dicas vão de muitos carinhos a petiscos quando a ação pedida é feita com destreza a regras que devem ser seguidas a risca.
Na minha opinião, este livro é destinado aos profissionais que fazem adestramento ou para os donos paciente que gostam de educar seus animais para feitos básicos. Eu, no caso, não controlaria cão algum...

"O profissional pit bull" traz dicas para a venda e negociação em diversas situações.
É um livro meio que pura teoria, não sei se daria conta de seguir a risca as estratégia adotadas pelo autor e ter sucesso em minha carreira.
Ao contrário dele, acredito que pessoas nascem com talento, com luz própria, e apenas o desenvolvem em diversas situações.
Vale a pena ler, mais cuidado, não fique pensando que é só seguir as "regras" e pronto. Vá a luta, dê a cara a tapa. Utopia é bom, mas o bom senso e a força de vontade são melhor ainda.

Os livros podem ser encontrados no site da Editora Ediouro (http://www.ediouro.com.br/).
Boa leitura a todas e até a próxima remessa de livros.

A cidade do sol.

Hoje, logo depois que terminei de ler a última palavra escrita por Khaled Hosseini, me escorreu a última lágrima pelo rosto. Posso dizer que foram lágrimas de alegria.
A história do livro, assim como "O caçador de pipas", também traz a dura realidade das pessoas que viram a guerra pela janela de suas casas.
A perda dos filhos, a infância roubada, a crueldade cometida contra as mulheres.
"A cidade do sol" traz duas personagens principais, Mariam e Laila.
As duas têm realidades bem diferentes.
Mariam é filha bastarda de um homem rico da cidade de Herat que aos 15 anos perde a mãe.
Vai para a casa do pai morar com seus 11 irmãos e três madrastas, mas sua estadia na casa não passa de alguns poucos dias.
A jovem é prometida e se casa com Rashid.

Antes de morrer.

Depois de terminar de ler o quarto livro da primeira remessa, tento imaginar qual seria a minha reação se descobrisse de repente que tenho uma doença incurável e pouco tempo de vida.

Penso nas coisas que gostaria de fazer antes de o dia do meu "Juízo Final" chegar.
Pensaria na vida que ainda teria pela frente.
Penso também nas pessoas que deixaria de conhecer, nas que já conheço e ainda naquelas que não vão me esquecer.
Começo a pensar se daria conta de segurar a barra tão bem como Tessa.

O caçador de pipas.

É incrível ver a facilidade que este livro teve de me fazer chorar. A cada capítulo que se passava era uma emoção nova, e lá ia eu, chorar como criança enquanto lia uma palavra por vez.
O livro conta inicialmente a história de dois meninos. Amir era um jovem privilegiado. Pertencia à etnia dominante do país, a pashtu, freqüentava a escola, morava em uma bela casa e seu pai era um homem rico e de negócios, além de ser uma figura conhecida de Cabul. Órfão de mãe e um jovem relativamente frágil.
Hassan, seu melhor e único amigo, é o oposto, talvez até um outro eu de Amir. A única semelhança com o amigo é a ausência materna em sua vida. Era analfabeto e, assim como o seu pai, era serviçal na casa de Amir. Pertencia à minoria hazara, etnia menos abastada, discriminada e odiada no Afeganistão. Hassan é eternamente fiel ao amigo, sentimento este, que em alguns momentos faz despertar revolta em Amir.

A arte de correr na chuva.

O livro de Garth Stein traz como personagem principal e narrador da história um simpático e inteligente cão, o labrador Enzo.
Não sei se tem a ver, mais quando comecei a ler o livro, meio que me veio a cabeça que "A arte de correr na chuva" seria meio que uma cópia do livro "Marley e Eu" que também conta a história de um labrador....
Mais... a raça dos cães é a mesma, mais a temática, puts... quanta diferença.
Enzo passa a maior de seu tempo vendo programas de televisão, e com eles aprende inúmeras coisas, das quais não pode por em pratica pois é apenas um cachorro.
Durante todo o livro ele faz um flash back engraçado, romântico e comovente e cativante de como é difícil ser um cachorro com alma de humano.
De poder entender, saber e ter solução para as coisas mais simples e não poder ajudar por não ter o polegar ou simplesmente por que sua lingua é grande demais e desengonsada.
Um dia desses, passei em uma revistaria com uma amiga e ví o livro em exposição. Só pela capa a gente já se apaixona pelo livro.
Não deixem de ler e me contar se há ou não alguma semelhança do Enzo com o Marley.
Para saber mais sobre o livro ou até mesmo o comprar, entre no minisite
http://www.ediouro.com.br/aartedecorrernachuva/
Até a próxima e boa leitura.