Cem anos de Solidão.

Uma obra perfeita de Gabriel García Márquez que ganhou o prêmio Nobel de Literatura e que encantou a milhares de pessoas pelo mundo.

Em Cem anos de Solidão a peça chave da narrativa é a solidão. Por meio dela, milhares de personagens, que nunca são perdidas no tempo ou confundidas com outras aparecem, dão suas contribuições para a "peça" e morrem, de forma trágica, milagrosa ou simplesmente para cumprir uma promessa.

Uma dessas personagens é José Arcadio Buendía, o fundador de Macondo e visionário de muitos inventos que não deu conta de provar antes que o descem como louco.

Me apaixonei por ele e por suas ideias.

Pensei que o nome do livro "Cem anos de Solidão" seria baseado em seu personagem, que veria todas as pessoas a sua volta morrerem e acabaria vivendo 100 anos no mais absoluto silêncio das trevas.

Não, não foi o que aconteceu. Morreu logo depois de ter sido dado como louco.

Acreditei então em Úrsula, sua esposa. Ela, que cuidava da casa e de todos os filhos, netos, bisnetos, agregados e tataranetos acaba, também, por morrer antes de o final do livro, a fim de cumprir uma promessa, que morreria assim que estiasse a chuva torrencial.

Dentre as maravilhas que o livro traz, um pesar é a repeição dos nomes que a estirpe dos Buendía pregava. Filhos, netos, agregados, bisnetos e tataranetos, todos, seguiam os nomes de seus antecedentes, fato este que deixava a trama um pouco confusa.

Uma história linda, cheia de encantos e que mostra que a solidão não é algo tão ruim assim.

Mais informações sobre o livro você encontra no site da editora Record (http://www.record.com.br/default.asp)

Leiam, esse sim vale a pena.